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domingo, 15 de maio de 2011

Da autoestima


Um dos problemas que mais atinge a sociedade é a autoestima baixa. Muitos problemas de relacionamento ocorrem pela carência da auto-aceitação pois, quando o outro aponta os defeitos que não assumimos ter, nos sentimos de alguma forma atingidos e incomodados. Olhar para dentro de si é uma das maneiras mais difíceis de entender a si mesmo, mas também é a mais eficaz. Só é possível detectar e corrigir um problema quando se olha para ele.

Verificar os problemas que possuímos, mexer na própria imagem e alterar padrões que sempre existiram não é nada fácil. É preciso fazer uma catarse, desmistificar situações que considerávamos perfeitas, sair da zona de conforto para enfrentar aquilo que até então nos tornava prisioneiros de nós mesmos. Quando somos "ofendidos" por alguém apontar um defeito nosso, é porque, no fundo, temos a ciência daquele problema, mas somos orgulhosos demais para assumirmos que o possuímos. Mas ter uma autoestima desejável é ter a consciência de que ele existe e querer mudar, por acreditar que se pode ser melhor, ou aceitar que o tem e não se sentir mal por isso.

Amar a si próprio não significa ter orgulho ou prepotência. Aliás, essas são duas ferramentas que mostram o quão desequilibrada se está a autoestima. Assim como quando se acredita que é um fracasso. Ninguém está tão mal a ponto de só piorar ou tão bem a ponto de ser a melhor das criaturas. O trabalho de auto-aceitação não tem como propósito ser perfeito, mas sim ter o equilíbrio necessário para ser feliz.

Um comentário:

  1. A maioria das vezes, ou melhor, quase sempre não nos aceitamos... Achamos sempre que falta algo.

    É preciso aprender a amar a si mesmo, aceitar o seu corpo e seu jeito de ser.Mudar nem sempre é necessário, mudamos as vezes pelo outro...E acabamos esquecendo de pensar em nós.


    Abraços,

    Srta G

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