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domingo, 4 de março de 2012

Novo blog

Pessoal, é com prazer que transfiro meu blog daqui para um domínio próprio. Acessem: http://livialamblet.com

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Do Sonho (ou Meu Livro)


Sempre quis escrever um livro. De todos os meus sonhos de infância, esse foi o que sempre prevaleceu. Não sabia exatamente sobre o que gostaria de escrever, mas sabia que meu rumo era por aí. Comecei faculdade de Moda e Psicologia, mas acabei indo para o Jornalismo. Desde criança manifestei minha paixão pelas letras: crônicas, fábulas, poesias, frases. Aos 12 anos eu já lia Luiz Fernando Veríssimo e minha matéria favorita na escola era Português.

Os anos foram passando e eu não sabia que rumo minha vida iria tomar, mas sabia que eu seguiria o caminho mais difícil. Sim, porque gostar da área de humanas neste país significa ter que lutar MUITO pra ser reconhecido. Mesmo assim, muitas vezes não temos sucesso. Pois bem: eu adoro um desafio. Se o caminho fosse fácil, eu já teria desistido há muito tempo. A perseverança torna o sabor da vitória muito mais doce.

Quando estava escrevendo minha monografia de conclusão de curso, minha pesquisa foi tão ampla e profunda que resolvi divulgá-la para outras pessoas. Penso que o conhecimento não deve ser restrito, ele precisa ser divulgado e tornar-se público. E eis que consegui fazer com que meu livro tenha sido lançado. O nome é: A influência das novas tecnologias na comunicação humana. Ele trata da história da comunicação, sociedade e tecnologia, desde as pinturas nas cavernas até a internet. Através disso, mostro como esses três pilares construíram a sociedade como conhecemos hoje. Para aqueles que gostariam de tê-lo, segue o link: http://www.editoramultifoco.com.br/literatura-loja-detalhe.php?idLivro=721&idProduto=745

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Da esperança



Se tem algo que mantém o ser humano preso em suas próprias paixões é a esperança. Pandora, curiosa, não deveria ter aberto a caixa que lhe foi confiada pois, desde o princípio, esse sentimento sempre foi o último a abandonar o invólucro em que está. Logo, a esperança está diretamente ligada ao apego, à crença, ao porvir. Sendo assim, a esperança é a convicção de que algo está por vir ou que está acontecendo para, no futuro, dar frutos bons.

Entretanto, por que seria bom esperar que algo seja interessante no futuro e não agora? Eu realmente não consigo ver muita vantagem em deixar acontecer para que talvez, quem sabe, um dia a coisa se concretize. Meu tempo é agora. Se tem que dar certo, deve dar certo já. Sei que paciência não foi e nem nunca será o meu forte. Talvez seja esse o meu problema, mas tenho dificuldades em entender por que em um dado momento a coisa vá funcionar e agora não. Vejo amigas minhas dizendo: "ah, agora ele não quer nada comigo porque acabou de sair de um namoro"...Não, cara pálida! Se a pessoa tem que querer, tem que ser agora, pra já, neste momento! Qual a diferença entre hoje e amanhã? Nenhuma, você só permitiu que a pessoa protelasse.

Sei lá, talvez eu esteja rebelde demais, como acabaram de me dizer aqui. Ou talvez eu precise me adaptar a esse mundo do porvir. Mas sei lá, pra mim é demais ficar pensando que amanhã-talvez-quem sabe...porque eu não trabalho com possibilidades. Eu quero trabalhar com análise de fatos. E os fatos não são passíveis de serem prorrogados...

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Da fórmula do amor







"Ainda encontro a fórmula do amor..."

Sei lá, será que existe uma regra pras pessoas gostarem da gente? Todo mundo me fala que as pessoas "sentem" o que as outras querem. Mas não sei, vejo tantas vezes essa "fórmula" dar errado. Vejo tanta gente errada com gente certa, e gente errada com gente errada...mas raramente vejo duas pessoas certas. Por "pessoas certas" eu quero dizer aquelas que se completam, que se entendem e têm vontade de ficar juntas.

Outra coisa que sempre me falam é pra não criar expectativas. Sim, tento não criar. É uma coisa difícil, é algo que está além do meu alcance, mas eu faço tudo pra não querer. Só que quando se acha uma pessoa interessante, inteligente e divertida, não é uma questão de querer criar a expectativa, mas de ter vontade de ver a pessoa novamente, de querer poder passar pelo menos umas horas com ela. Gente, isso não significa querer casar, namorar...mas só ter uma boa companhia, ter um amigo ou um amor, enfim...mas não, as pessoas cismam em simplesmente não estarem nem aí umas para as outras.

Tô falando isso porque sei lá, cansa querer fazer as coisas certas e parecer que tô sempre fazendo tudo errado. E também tô cansada de todo mundo querer que eu seja igual àquele padrão de mulher que se deve ser pra alguém ter que se apaixonar. Porque eu sou eu, cheia de defeitos, mas também cheia de qualidades. É difícil, sabe? Todo mundo sempre quer que as pessoas mudem, sempre cobram a perfeição...e essa sociedade cobra um monte de atitudes das mulheres, e elas nem sempre podem corresponder a isso, o que não é legal...

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Balanço de 2011



Mais um ano se aproxima do fim. E, como tal, é sempre importante fazer uma retrospectiva do ano que se passou. Ver onde se errou ou acertou, a fim de não cometer (ou pelo menos tentar) os mesmos erros novamente. Penso que 2011 foi o ano em que eu mais cresci, em todos os sentidos.

Este ano eu conquistei vários novos amigos e me afastei de pessoas que não eram importantes na minha vida e me faziam mal. Isso é uma questão fundamental pois, ao estar em contato com os outros, nós aprendemos um pouco mais de nós mesmos.  Conquistei pessoas que parecia que eu conhecia desde sempre. E agradeço por isso. Espero levá-las pra toda a minha vida.

Este ano fiz trabalhos importantes para minha carreira profissional. Estive em 3 agências diferentes e agora finalmente consegui um emprego com carteira assinada. E, mais importante do que isso, trabalho com aquilo que eu gosto. 

Este ano finalmente mandei minha monografia pra uma editora e vou publicá-la. Criei coragem e arrisquei. Estava cansada de ouvir que eu escrevia bem sem fazer nada com isso. Me joguei. E agora as coisas com certeza vão mais pra frente.

Este ano minha tia sofreu um acidente em setembro. Foi atropelada por um ônibus e ficou em coma. Ela sobreviveu sem sofrer sequelas, contrariando todas as expectativas dos médicos, que não acreditavam que ela sairia viva. Isso reuniu ainda mais a minha família.

Este ano, meu irmão voltou de Campos. Estamos todos juntos novamente. A casa está completa.

Então, fazendo um balanço geral, 2011 foi extremamente positivo. Só posso agradecer por tudo o que me foi dado. Espero conseguir corresponder a todas as expectativas que eu deposito em tudo. Feliz Ano Novo. Porque 2012 vai começar espetacular!

domingo, 6 de novembro de 2011

Do valor da informação


De acordo com a Knight Center for Journalism, organização que monitora o trabalho dos jornalistas nas Américas, o Brasil é o segundo país mais perigoso para o exercício da profissão. Em alguns anos, alguns dos grandes expoentes da imprensa foram assassinados barbaramente durante seu trabalho em favelas, áreas de risco ou guerras urbanas. Hoje, mais uma vítima dessa corrida por vender a informação foi feita: o repórter cinematográfico Gelson Domingos morreu durante a gravação de uma matéria para a Bandeirantes. Isso remete a uma questão importante que precisa ser revista: qual o valor da informação quando se lida com vidas?

É importante mostrar à sociedade o que de fato está ocorrendo no mundo. Apresentar o lado obscuro que não se vê todos os dias, a fim de que todos percebam que é preciso ocorrer mudanças estruturais na sociedade. Entretanto, não dá pra mandar pessoas pra uma zona de guerra sem o mínimo de proteção. Os grandes veículos sabem o que ocorre nesses lugares e enviam funcionários para trabalhar, sem que haja preparo suficiente e ainda precisando manejar instrumentos que de nada servem para salvar suas vidas. A informação, nesse ínterim, vem na frente dos seres humanos. Seres esses que também possuem seu valor e que poderiam contribuir muito mais com projetos que não ameaçasse suas vidas.

É imprescindível mudar as diretrizes que delegam funções para repórteres, fotógrafos e cinegrafistas. O Sindicato dos Jornalistas, que deveria ser mais ativo do que é, poderia aproveitar o momento e solicitar mudanças. Porque já basta de jornalistas mortos. Basta de profissionais respeitados perdendo espaço para a guerra.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Da (des)politização

Primeiro, assistam ao vídeo abaixo.



O agressor da jornalista Monalisa Perrone, Thiago de Carvalho Cunha (https://www.facebook.com/thiago.decarvalhocunha) é militante do movimento Acampa Sampa. Além de demonstrar um enorme desrespeito às mulheres, ele mostra que, de política, não entende nada. Em entrevista ao iG, o jovem disse que seu ato foi somente para divulgar seu novo filme, "Merda no Ventilador".

Será que foi pra isso que nossos pais lutaram? Foi por essa democracia porca e suja que tantos batalharam e acreditaram? Desrespeito, despolitização, jovens viciados em entorpecentes e agressões gratuitas acontecendo ao redor do globo são o retrato de uma geração perdida. Uma geração sem líderes, sem ideais, sem vontade de mudança. Pessoas como Thiago, que querem somente aparecer na mídia, sem nada mostrar de produtivo. Criticar somente por criticar, sem apresentar soluções. Essa é a regra.

Como mudar essa realidade? Gostaria de ter a resposta para essa pergunta. Eu mesma muitas vezes questiono o que poderia fazer para mudar. Bem, faço a minha parte ao tentar mudar a mim mesma. E também ao escrever e falar o que penso, defendendo meus ideais. Também tento fazer mais ao conversar e incitar os estudantes de humanas a se especializarem e a correrem atrás de melhorias no mundo. Talvez seja pouco. Mas alguma coisa precisa ser feita.
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