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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Do tesão feminino



Em algum momento da história da humanidade, alguém falou que a mulher só deveria ser instrumento de reprodução. Durante séculos e séculos, ela foi considerada a perversora dos "bons costumes", a começar por Eva, que induziu o pobre Adão a comer a maçã e, assim, concebeu o pecado original. Os tempos foram passando e muitas mulheres foram queimadas como bruxas ou consideradas pervertidas por gostarem ou sentirem prazer com o sexo, com o toque e o tesão.

Atualmente, vejo que o assunto "sexo" continua sendo tabu. As meninas só começam a perceber que o sexo é totalmente dissociável do amor quando possuem uma certa idade. Até então, é considerado "errado" fazer sexo pelo sexo...é como que uma obrigação perder a virgindade com um namoradinho que se ame, ou com alguém com quem se tenha alguma espécie de envolvimento sentimental/amoroso.

Esse é um problema muito grave já que, apesar da revolução feminina, da queima dos sutiãs e de toda a abertura nesse sentido, as próprias mulheres continuam com atitudes machistas. Não estou aqui defendendo a promiscuidade, mas a liberdade de poder se fazer aquilo que se tem vontade num determinado momento, independente do que a sociedade diga. Ora, o que mais se vê são mulheres se resguardando...afinal "o que ele pode pensar que eu sou, né?". Simples, ele não tem que pensar nada!! O problema é esse, se o parceiro não tem maturidade o suficiente pra entender que você possui tantos desejos quanto ele, quem está errado é ele, não você! O tempo de reprimir os desejos passou!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Da depressão



A identificação da depressão
Para afirmarmos que o paciente está deprimido temos que afirmar que ele sente-se triste a maior parte do dia quase todos os dias, não tem tanto prazer ou interesse pelas atividades que apreciava, não consegue ficar parado e pelo contrário movimenta-se mais lentamente que o habitual. Passa a ter sentimentos inapropriados de desesperança desprezando-se como pessoa e até mesmo se culpando pela doença ou pelo problema dos outros, sentindo-se um peso morto na família. Com isso, apesar de ser uma doença potencialmente fatal, surgem pensamentos de suicídio. Esse quadro deve durar pelo menos duas semanas para que possamos dizer que o paciente está deprimido.
(fonte: http://www.psicosite.com.br/tra/hum/depressao.htm)



Lidar com uma pessoa depressiva é um problema muito complexo. Muitas vezes, não sabemos como agir, já que geralmente é alguém que nos importamos muito e queremos que a pessoa saia desse quadro. A maioria das pessoas não quer ouvir os problemas dos outros, mas é imprescindível dar atenção a quem está nesse estado, já que não é desejável se estar dessa maneira. A tristeza profunda que abate, a angústia e a sensação de desespero que se apodera do ser são sentimentos de origem desconhecida, mas que abatem e podem ter consequências trágicas.

Um problema grave que ocorre é que não é fácil se diagnosticar um quadro depressivo. É preciso que a pessoa esteja há algum tempo apresentando os mesmos sintomas, como tristeza profunda, perda do interesse das coisas, solidão, entre outros. É importante fazer a pessoa reconhecer que está com um problema e que precisa de ajuda, que é importante procurar um tratamento adequado, para que ela consiga se recuperar o mais rápido possível e se reerguer em todos os âmbitos da vida.

Duas questões são necessárias para se lidar com alguém que apresenta depressão: não menosprezar o problema e não sentir "pena" daquela pessoa. A depressão, apesar de refletir no emocional, é uma doença e deve ser tratada como tal. Ninguém é pior do que ninguém por ter depressão. A pessoa simplesmente está com falta de alguma substância no sistema nervoso, o que a leva a apresentar esse diagnóstico. 

Se você tem alguém próximo que está com depressão, arme-se de paciência e muito carinho, para que a pessoa se sinta acolhida e que sinta que não está sozinha. Ao mesmo tempo, anime-a e não a deixe se entregar, por mais que às vezes ela ache que você está cobrando demais ou que você não se importa com ela. Isso é passageiro, quando ela estiver em seu momento de lucidez, vai entender que você só quer o bem dela.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Amor - presença ou ausência?

Lendo o blog do meu amigo Dorly, comecei a pensar no amor. Não a questão da carne, ou homem x mulher, mas o amor em si, o sentimento. Em seu texto, ele falava sobre a relação um pouco perdida com sua avó. Daí, comecei a pensar, com meus botões, sobre pra onde vai o amor que fica - e que se esconde. Será que, sendo amor, ele simplesmente se esvai? Ou será que permanece guardadinho, mesmo quando não há mais contato físico com a pessoa?

Sinceramente, mais uma vez reitero o quanto não acredito que o amor seja finito. Pra mim, tudo aquilo que acaba é porque tem começo, meio e fim. Mas as pessoas não são assim...e, por mais que não existam mais no plano físico, elas permanecem em nossas lembranças. A relação pode ter terminado, pode-se estar apaixonado por outra pessoa, mas aquela pessoa nos marcou, de alguma forma. Ela deixou alguma forma de ensinamento dentro de nós. Isso não se perde - por mais que não exista mais uma relação cordial.

Amar alguém não significa estar ao lado dessa pessoa, ou querer vê-la o tempo todo. Também não é querer ligar o tempo inteiro, mas sim o respeito que se tem pelo tempo que se esteve junto. Pode-se ter mágoa pelo que a pessoa fez, pelo rumo que as coisas tomaram, mas isso não significa que aquele sentimento puro não exista mais. Ele simplesmente está escondido, como uma pedra não-lapidada.

Amigos que não se veem há tempos são exemplos vivos disso. Não é preciso estar em contato direto com eles para que o amor permaneça. Ou mesmo pessoas que brigaram e que não se falam mais. Não é porquê existe uma barreira que o sentimento não exista mais. Ou parentes que moram em outras cidades...enfim, existem mil e um exemplos.

O amor está muito acima das relações humanas. É isso que as pessoas precisam aprender. Ama-se, apesar de não querer. Ama-se, apesar de não dever. Ama-se, apesar da pessoa não merecer.
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