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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dos Desejos



Quando eu tinha 14 anos, "tirei a sorte" num realejo. Eu morava em Campinas/SP e estava pra voltar a morar em Niterói/RJ. O papelzinho dizia que eu faria uma longa viagem e que, nela, eu encontraria o moço que seria o dono do meu coração. Quem conhece a minha história, sabe que comecei a namorar pouco depois que voltei de Campinas.

Sonhos ou não, a questão aqui não é em que se deve acreditar. Mas os sonhos, os desejos, as vontades, estão aí pra se tornarem realidade na medida em que se acredita. Eu achei bonitinho o recado do realejo, mas não dei a mínima pra ele. Talvez se eu tivesse ficado concentrada naquilo e depositasse todas as minhas esperanças num simples pedaço de papel, ele não teria acontecido. Entretanto, a coisa aconteceu naturalmente. 

Muitas coisas que queremos e desejamos podem não acontecer da maneira que queremos. Não sabemos o que está por vir ou qual será o nosso futuro. Podemos, no entanto, fazer as coisas da maneira correta, agir de modo consciente e coerente, de acordo com nossos princípios. A partir daí a coisa flui para o que tiver de ser. E torçamos para que nossos pedidos sejam coerentes com nossas necessidades. Porque não adianta acreditar somente em sorte, é preciso moldar o nosso caminho.

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