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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Ilusão de ótica

O cérebro humano nos prega muitas peças. O que você vê nessas imagens?











quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Trabalho voluntário



Uma das formas de trabalho mais interessantes que eu vejo é o voluntário. Porque quem participa desse tipo de atividade está interessado em ajudar gratuitamente, sem receber nenhum benefício em troca. Eu estou com muita vontade de participar de algum trabalho. Recentemente, mandei e-mail para o Solar Meninos de Luz. Lá, eles realizam trabalhos de todos os tipos para quem se interessar. O site deles é: http://www.meninosdeluz.org.br/

Outro trabalho que considero bem interessante é daqueles que cuidam dos gatinhos do Campo de Santana. Quem me conhece bem sabe o amor que eu tenho pelos animais, principalmente os gatos. Quero muito também participar desse grupo. Acho que os bichinhos também precisam de nossa ajuda, já que eles não podem se defender e existem muitas pessoas cruéis que os maltratam. Caso alguém se interesse, eles também possuem um site: http://www.gatosdocampodesantana.kit.net/

Aqui em Niteroi existe a Casa Maria de Magdala, que cuida de pessoas contaminadas com o vírus HIV. O trabalho realizado na instituição é muito bonito e vem ajudando os soropositivos e suas famílias desde o final da década de 80. Os interessados em como ajudar podem acessar o site http://casamariademagdala.org

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Desabafo

"A gente pensa que é livre pra falar tudo que pensa, mas a gente sempre pensa um pouco antes de falar" (Gabriel, o Pensador)

O jovem é movido a impulsos, a vontades e a desejos que, somente com o tempo, são freados. Com o passar dos anos, as pessoas percebem que certas atitudes magoam os outros e que nem sempre falar a verdade "doa a quem doer" é válido. Bem, eu ainda estou nesse processo. Tenho a terrível mania de falar sem medir consequências. Não faço isso por maldade ou pra machucar, mas porque não penso que minhas palavras possuam tanto poder de influência.

Dizem que os arianos agem primeiro pra pensar depois. Não acho, entretanto, que eu deva me desculpar por agir assim. Na hora de magoar alguém ou de expor um pensamento que o outro considere agressivo, ele não vai pensar o meu signo, o grau de amizade ou o quanto eu o ajudei em um determinado momento da vida. Não, ele só vai lembrar que eu o ataquei e que ele precisa se defender. A vida é assim, as pessoas possuem memória curta e geralmente criticam mais do que defendem aqueles que lhe fizeram algo de bom.

O problema está em que muitas vezes precisamos calar, ao invés de dizer o que pensamos. Claro que o meio termo é essencial. Concordo que certas coisas nós devemos calar e que determinados assuntos devem ser guardado, mas se não podemos dizer e afirmar o que pensamos, será que não estamos sofrendo uma espécie de censura? Muitas vezes, eu utilizo o espaço da internet como uma espécie de desabafo. Não falo pra ferir ninguém, mas simplesmente pra dar forma ao meu pensamento, uma espécie de catarse. Realmente gostaria de não ser mal interpretada, mas nem sempre é possível.

Enfim, meus textos, assim como aquilo que escrevo no twitter, são assuntos muito pessoais. Se eu falo que não gosto de uma determinada coisa, ou critico uma determinada situação, não é pra ofender ou menosprezar nada...é simplesmente o espaço que eu criei para poder tirar um pouco de mim o que eu penso. Porque eu sou alguém que pensa o tempo inteiro em milhões de coisas. E longe de mim falar mal de coisas que eu desconheço ou diminuir as coisas ou as pessoas.

Enfim, é isso. Tentarei ser mais flexível com as palavras, a fim de não machucar ninguém. Só espero que não venham me acusando disso ou daquilo quando eu, ingenuamente, postar por aqui aquilo que está na minha mente...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Das mudanças



As pessoas, durante a vida, possuem opções de como proceder. A primeira é a do caminho certo, aquela onde você é uma pessoa de bem e procede sempre da melhor maneira possível, seja em qualquer âmbito. Nela, apesar de nem sempre se fazer a melhor escolha possível, a consciência age e é implacável quando se realiza algo fora da sua boa conduta. Já a segunda, que é a qual eu quero falar hoje, é aquela na qual a pessoa erra e mente tanto que já não consegue mais mudar, o que acaba fazendo com que as pessoas ao seu redor acabem sofrendo.

O agir errado é algo complicado. Existem pessoas que começam com um furto. Outras, com uma traição no relacionamento. Ainda existem aquelas que começam a mentir por bobeira, para se mostrarem melhores do que as outras pessoas. De qualquer forma, são pessoas que possuem uma auto-estima muito baixa, apesar de todos acharem o contrário. São aqueles que precisam de meios não necessariamente lícitos para se promoverem. Muitos agem dessa forma para suprir alguma carência que tiveram na infância, ou problemas em casa. Seja qual for o motivo, é triste ver que pessoas que poderiam ser de bem agirem de tal modo.

Não digo que existam pessoas "melhores" que as outras. Entretanto, existem aquelas que, em algum momento da existência, se perderam no meio do caminho. Porque problemas todos temos, só que alguns utilizam-se de desculpas para si mesmos para se desviarem. Isso ocorre em qualquer realidade, independente de cor, credo ou classe social. Sejam eles assaltantes, estupradores, mentirosos, corruptos, adúlteros, traficantes. Agir de maneira inescrupulosa seja da maneira que for diminui a credibilidade de quem comete esse ato. Sei que não somos perfeitos, mas se apegar nisso para justificar essas atitudes sem tentar não errar é ficar estancado na vida. A questão é se auto-avaliar e perceber onde se está errando. Eu parto do princípio de que todos merecem uma segunda chance. Então, é preciso tentar mudar, por mais difícil que isso possa ser.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

E agora são os filhos que mandam nos pais...

Seria isso reflexo de uma geração com liberdade excessiva? Pode ser...mas que a menininha é fofa, ela é...

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

"Alguma coisa está fora da ordem..."

A sociedade afirma que a criança tem que ser criança, que deve brincar e não trabalhar. Que temos que nos divertir enquanto podemos. Pois bem: crescemos e, chegando na adolescência, precisamos começar a tomar juízo. Queremos sair, nos divertir, mas muitas vezes somos vetados pelos nossos pais. Ao mesmo tempo, temos que estudar e decidir o que queremos da nossa vida. Até aí tudo bem. O problema é quando chegamos à faixa entre os 20 e os 30 anos, onde não somos nem mais adolescentes e não temos dinheiro o suficiente pra levar uma vida estruturada.

Ora, os vinte e poucos anos deveriam ser a época onde verdadeiramente aproveitamos a vida. Porque não temos mais os limites impostos pelos pais (ou pelo menos não deveríamos ter, já que não somos mais adolescentes e somos donos de nossos narizes). Entretanto, muitas pessoas se perdem nesse tempo. Acham que já precisam ter uma responsabilidade excessiva e que o momento é de amadurecimento. Claro, não desmereço quem pensa assim...mas será que não seria bom ter uma dose de indisciplina? Temos uma vida inteira pra viver...tanto tempo ainda pra alcançar a maturidade...por que se limitar a isso enquanto se é jovem?

A juventude é a época de descobrir, de questionar, de viver...porque é a época que nosso corpo aguenta, é a época em que o mundo ainda não se mostrou totalmente corrompido. Existem pessoas que possuem a mentalidade velha desde a adolescência. Confesso que por muitos anos eu também fui assim, mas consegui me desprender desse pensamento e hoje vejo o quanto é fundamental poder correr riscos, poder viver de sonhos. Claro que possuo meus medos e minhas inseguranças, mas penso que uma pitada de irresponsabilidade é vital para todos.

Pra mim, a ordem é algo que deve ser interno. E eu espero que ela só venha com o passar dos anos, quando eu puder organizar a minha mente e minha vida do jeitinho que eu almejo...

sábado, 16 de outubro de 2010

O Menino Azul

Cecília Meireles



O menino quer um burrinho
para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,
mas que saiba conversar.

O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
- de tudo o que aparecer.

O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.

E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim
apenas mais largo
e talvez mais comprido
e que não tenha fim.

(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever
para a Ruas das Casas,
Número das Portas,
ao Menino Azul que não sabe ler.)
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