Dizem que a juventude é aquele estado de espírito que nos faz ter vontade de transformar, de mudar a sociedade, de fazer a diferença e conquistar o seu espaço. No entanto, vejo a geração atual cada vez mais inerte e sem iniciativa de nada. É um grupo de pessoas que aceitam passivamente o que o mundo tem a oferecer, sem qualquer tipo de resistência. Será que os livros e filmes de ficção científica estavam com a razão? Será que as novas gerações, a partir desta, não terão consciência crítica? Onde estão os jovens que queriam mudar o mundo?
Como diz a música do Cazuza, "aquele garoto que queria mudar o mundo agora assiste a tudo em cima do muro". Mas onde estão os garotos que têm essa vontade? Existe tanto a ser feito e tão poucas pessoas com vontade e capacidade para transformar. Será que a alienação e o conformismo vão tomar mesmo conta da sociedade? O que falta para que não só os jovens, mas o ser humano em si, comece a perceber que é preciso transformar? E, por transformação, falo sobre a necessidade de aprender e agregar novos valores. Vivemos um mundo hipócrita e cheio de falsos moralismos. Quando damos vazão às nossas vontades, somos chamados de loucos. Mas o que é ser louco num mundo caduco?
Torço para que as pessoas acordem. E passem a ver a realidade com olhos mais sensíveis. E que tentem olhar mais para dentro de si e menos para os erros dos outros. Porque ninguém é perfeito. E admitir isso é o primeiro passo...
Amiga, os jovens que queriam mudar o mundo cresceram e são adultos já com suas familias constituídas, o que sobrou agora, na nossa geração são "jovens" qeu só querem curtir a vida sem consciencia de nada... infelizmente.
ResponderExcluirPra mim essa coisa de mudar o mundo é coisa de comunista. Mas concordo que admitir que não se é perfeito é o primeiro passo, então você pode pensar na possibilidade de estar errado antes de achar que a mudança que se quer talvez não seja tão boa assim - mas aí os comunistas deixariam de ser comunistas :)
ResponderExcluir"Onde estão os caras que lutavam no deserto? (o deserto continua lá...)" (Humberto Gessinger)
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